O perfeccionismo pode ser como a necessidade de estabelecer padrões elevados e rígidos para si mesmo, é crença de que a perfeição pode e deve ser alcançada e de que um trabalho ou resultado que seja nada menos que perfeito é inaceitável.
Esta condição faz com o que a pessoa invista tempo e energia desproporcionais para entregas simples, então acaba por deixar de focar em outras tarefas ou soluções. Além disso, o perfeccionista tem dificuldade em delegar tarefas ou aceitar sugestões, pois acredita que ninguém é capacitado para realizar tão bem quanto ele.
Seria incrível se pudéssemos dar conta de tudo: do trabalho, das relações interpessoais, das finanças, do relacionamento românticos… No entanto, não é assim que funciona e precisamos saber lidar com isso. Mas… a perfeição absoluta não existe! O ser humano é sujeito ao erro. E o erro pode nos permitir acertar depois. E, através de nossas falhas, aprendemos e evoluímos.
A busca incessante pela perfeição influencia negativamente o nosso estado mental e emocional. É comum pessoas perfeccionistas desenvolvem depressão, ansiedade, insônia e transtornos alimentares. O esforço exagerado para ser perfeito em literalmente tudo é exaustivo. A pessoa que quer ser perfeita a todo custo percorre caminhos extremos para satisfazer a sua obsessão. Quando não consegue, que acontece com frequência, ela se frustra, se pune e se sabota.
As expectativas do perfeccionista são inalcançáveis. Quando o perfeccionismo causa muitas emoções ruins, as pessoas começam a buscar formas pouco saudáveis de lidar com o estresse, já que a pessoa em busca da perfeição não vive, mas sim desempenha um papel.
Está tudo bem não dominar uma habilidade ou ter dificuldade para executar uma tarefa. O processo de tentar, errar e aprender tornam a vida mais interessante e desafiadora.
Não desanime, é possível se tornar uma pessoa mais maleável. Você pode buscar ajuda psicológica para descobrir a origem do perfeccionismo e as questões relacionadas a ele.


